quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A ficha caiu

Depois de navegar por inúmeros pensamentos erróneos cheguei ao mesmo lugar do inicio. Descobri a pouco que estava andando em círculos, fazendo o mesmo papel barato que fiz há anos atrás.
Pois bem, achei que tudo iria acabar, depois me surpreendi, analisei a vida alheia, desenvolvi alguns pensamentos devassos, me surpreendi novamente, ressuscitei sentimentos normais e singelos de qualquer garota, me entreguei a desvaneios muito intensos, reanalisei as evidencias e percebi que nada mudara. Simplesmente, minha mente solitária e carente se agarrou aos mesmos vestígios que a aprisionaram durante muito tempo.
Falando mais claramente: a pessoa pela qual eu era apaixonada me surpreendeu com algumas atitudes carinhosas e um tanto estranhas. Com base nisso, voltei temporariamente a um estado de paixonite aguda.
A verdade é que nada aconteceu de concreto e nem vai acontecer. Terei que me acostumar com a presença online dele, tentarei não dar importância ao comportamento inadequado dele e irei me afastar vagarosamente.
Não quero mais sofrer e me iludir. Não sei o que de fato ele sente por mim, mas, com certeza, ele não vai largar a bela namorada para ficar com uma problematica como eu. E nem eu poderia neste momento me dar ao luxo de ter algo com alguém.
Antes de qualquer coisa tenho que ir atrás do que acho fundamental para que eu me sinta bem comigo mesma. Tenho que me livrar do que me atormenta há anos e construir uma vida em que eu possa manter um relacionamento sem me envergonhar.
Banquei a idiota mais uma vez, mas a ficha caiu antes que eu me machucasse mais ainda.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pensamentos sem noção

Sabe aqueles periodos que você fica pensando besteira: em que peca pela ingenuidade ou pela depravação?
Estou no meio de um desses momentos. A história é a seguinte:
Eu gostava de um cara que eu achava que gostava de mim. Pensei que ele ia larga a namorada por mim. Largou, mas foi por outra. Esse foi o meu primeiro pensamento sem noção.
O segundo foi achar que mesmo com a namorada nova ele ainda gostava de mim ou pelo menos tinha terceiras intenções em relação a nossa amizade. Resultado: sofri, engoli sapo, comecei a aguentar a presença daquela que teria roubado o meu futuro namorado. Segurei as pontas. O destino me afastou e eu também me afastei.
Tive que ir a uma festa, não por ele, mas pelos meus outros amigos e também porque eu queria.
Tive que aguentar a namoradinha dele a festa toda. Até que ela se comportou bem comigo, mas deixou sua mascara cair algumas vezes. Ela não parecia feliz em estar ali, parecia deslocada, reclamava de tudo. Uma verdadeira pedante.
Eu estava feliz e empolgada, pois não é todo dia que encontro com meus amigos. Nem tava ligando muito para ela. Mas, teve uma hora em que olhei para o lado -  nem sabia que ela tava lá - como pressentindo que alguém tava olhando para mim. Bingo! ela tava me olhando com uma cara de raiva. Na certa era porque eu estava alegre e a vontade e ela com raiva e deslocada.
Diante do que aconteceu lá, fiquei pensando: como esse cara aguenta essa menina? uma pessoa pedante e sem brilho. Ela pode ser bonita, mas a personalidade insegura e podre dela acaba com toda a sua beleza. Sinto que ela fica se sentindo inferior a mim, já que sou uma pessoa estudada e adminirada por muitos. E o que ela é? uma menina ciumenta e reclamona.
Sinceramente, acho que a beleza dela não vai segurar esse relacionamento por muito tempo. Um dia ele vai se cansar dela e eu vou estar em outra complementamente.
Voltando ao pensamento idiota que tive: acho que o cara tem a fantasia de fazer um menage a trois. Meu lado sombrio até que gostou da ideia. Pensando bem: isso não tem nada a ver comigo. Como sempre eu devo estar errada! Tomara!
Em resumo, vou falar um pouco mal dela para umas amigas e depois vou esquecer isso. Não quero saber mais da vida deles e graças a Deus essa história acabou aqui!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estou me sentindo mal outra vez...

Desde a última postagem até agora tinha melhorando bastante em relação as minhas angústias e medos. Porém, aquela sensação ruim está voltando. Estou ficando impaciente. E me pergunto por que estou aqui? Por que me meteram nessa situação? Eu simplemente não tenho nada a ver com isso.
O problema todo é que apesar de tanto lutar e fazer tudo certinho acabei ficando estagnada e imovel no mesmo lugar. Não tenho para onde correr! Se estivesse só seria bem mais fácil abandonar essa vida de sofrimento, mas não posso!
Oh, Meu Deus! me ajude a enfrentar tudo que venha pela frente. Sei que está próximo o dia em que eu não vou mais poder fugir e serei obrigada a tomar uma atitude que há muito tempo deveria ter tomado. Infelizmente, acho que fui pelo caminho errado, pensando que era o certo. Existem sonhos que não falhem a pena serem vividos, quando não se tem condições.
Será que tudo que fiz, tudo pelo que batalhei não valeu de nada? Já sou formada a quase um ano e não recebi nenhum centavo pelos meus 6 anos de estudos superiores. Por que será?
Não posso trabalhar o dia todo, pois tenho que dar assistência ao povo aqui de casa. Não tenho sorte de ser chamada em nenhum concursos que ofereça uma remuneração descente e não tenho inteligencia emocional para ir atrás de outras alternativas.
Tenho medo de coisas novas e de me meter em algo que eu não possa cumprir. Talvez seria melhor se eu tivesse largado a faculdade, começado atrabalhar logo e estudasse para concursos com mais afinco tempos atrás quando era mais fácil passar e ser chamado.
Oh, Meu Deus tenha compaixão de mim! Dessa alma que geme e que sofre. Afasta-me de tudo o que me faz mal. Ajuda-me a ter Paz, a nossa Santa Paz!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Não foi tão ruim assim

Sabe aqueles dias que você se prepara para pior? No meu caso é a melhor expressão seria pressentir o pior, pois eu nunca estou preparada para nada. Acordei com uma dor de garganta daquelas e tive que ir cedo ao trabalho - até ai moleza. A tarde eu teria que enfrentar possíveis chateações aqui em casa.
Pois bem, eu melhorei um pouco da garganta com remédio que comprei antes de ir ao serviço. Pelo menos a dor de garganta está suportável agora. Cheguei em casa a tarde com medo, muito medo.Mas, graças a Deus os ânimos aqui em casa não se exaltaram como é de costume no inicio do mês. Deve ter alguma coisa errada! Será que estão tramando contra mim? Em vez de ficar aliviada, fiquei foi desconfiada. O que poderei esperar daqui para frente?
Recebi até uma mensagem de uma amiga de boa sorte para enfrentar o dia de hoje. Graças a Deus o dia não foi tão ruim quanto eu esperava. Espero que Deus me conduza pelo melhor caminho, que toda essa situação dramática se resolva da melhor forma para todos.
Que Deus me ilumine e tenha compaixão da minha pobre, desesperada, carente e solitária alma. Que o Senhor Jesus me acompanhe em cada instante da minha existência e nunca me desampare. Amém!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sonhos

Olá! Vocês também sonham coisas estranhas, que misturam realidade e bizarrices? Pois é, eu tenho o costume de sonhar coisas esquisitas.
Ontem, por exemplo, sonhei com meu ex-futuro namorado. Sonhei que ele ia me encontrar numa loja esquisita de um centro comercial, não sei se era um supermercado ou uma loja de departamentos (primeira bizarrice, pois a suposta loja que sonhei não existe no centro comercial em que se desenrolou o sonho). Apesar de aparentemente já ter superado a paixonite e estar conformada, eu senti durante o sonho um profundo e singelo amor pela pessoa. Nós nos abraçamos e eu senti um conforto e aconchego que nunca havia sentindo nos abraços reais que já demos um no outro.
Toda a vez que o abraçava sentia um imenso distanciamento, tanto físico como mental por parte dele. As poucas vezes que percebi um aproximação, eu não estava legal e fugia, talvez por medo.
O fato é que estou carente e sem opções. Talvez o meu subconsciente queria expressar isso por meio da imagem do cara que mais tinha a ver comigo e que mais me fez sofrer, não porque ele quis ou fez de propósito. O problema é que na época eu viajei na maionese e tive um baita choque quando despenquei do meu céu artificial.
A realidade é que nos ofendemos e nos magoamos muito facilmente pelas pessoas que mais amamos, pois sempre esperamos atitudes e gestos nobres que confirme esse amor. Qualquer comportamento mal interpretado por nós é motivo de tristeza e frustração. Simplesmente, acreditei num amor que não existia.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Diversão

Nada de ir ao shopping, cinema, barzinho, balada, o que me deixa feliz é ir a lugares que me trazem boas recordações, como a faculdade. Isso mesmo a faculdade! Lá eu fui feliz: conheci pessoas otimas, dei gargalhadas, tive muitas vitórias. Simplesmente, me senti gente!
Passei a tarde na minha antiga faculdade com a desculpa de precisar tirar cópias de um material para estudar. Sabe como é, a cópia lá mais em conta e tal.
Apesar de muita coisa estar diferente, me senti em casa. Foi uma tarde muito agradável: encontrei com alguns colegas que trabalham lá ou que ainda não terminaram o curso.
Tomei uma verdadeira injeção de animo!

Desabafo

Durante, o domingo não resisti: contei para uma amiga a origem do meu sofrimento. Não gosto de falar sobre me, pois não tenho nada a contar. Minha vida é composta de lembranças e experiências traumáticas.
Tenho vergonha de expor meus dramas, pois de duas uma: ou as pessoas se afastam de me ou sentem pena. Odeio que sintam pena de me, tanto quanto sentir que alguém que estimo está se afastando. Ninguém quer ficar perto de pessoas tristonhas, todo mundo quer se divertir e viver intensamente a vida.
Pois bem, desabafei com essa minha amiga. Não sei se fiz bem, pois acabei misturando duas faces que até um tempo atrás estavam bem separadas: o eu estudante e o eu família. O eu estudante era feliz e esperançoso, já o eu família triste e acomodado. Agora, só me resta 1% de felicidade e esperança, ou seja, 99% do meu eu é família.
Em síntese me arrependi 90% das vezes em que contei fatos da minha vida, pois o resultado é: pena e repudio.
Em suma, minha amiga me fez acreditar que as outras famílias não são tão diferentes da minha e que o fato de eu não ter vida pessoal e social não se deve ao fato de eu ter uma vida tensa por conta de uma família desunida e sem noção.
O fato é que sou envergonhada e caio no desespero facilmente. Incorporei muitos dos medos e preconceitos da minha mãe. Pensei que a vida funciona-se de uma determinado modo, mas acho que estou complementamente enganada.
Se hoje estou sozinha não posso por a culpa toda na minha família e nem em mim. Sempre vivi isolada e acreditei piamente na filosofia de vida da minha mãe. Fiz tudo certo, pelo menos o que eu achava certo ou me ensinaram como o certo. Não dei importância a coisas que eram importantes e acabei me tornando uma pessoa triste e sem noção.
Cada um deve viver sua vida e tirar suas próprias conclusões em vez de se ater somente na opinião e magoas alheias. As vezes, tenho a vontade ser normal: de ter amigos próximos e quem saber ter um namorado. Mas, logo me bate o desanimo e vejo que não posso mudar minha mente e esquecer as experiências ruins e as impressões erróneas que tenho da vida.
Simplesmente, a culpa é minha por ser sensível, ingénua, anti-social e medrosa demais.